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Álbum da Semana - 'Tragic Kingdom' dos "No Doubt"

Lançado em 1995, este é o terceiro álbum da banda.

Álbum da Semana - 'Tragic Kingdom' dos "No Doubt"

Álbum da Semana com Sandra Ferreira

No Doubt - Tragic Kingdom  

Lançado em 1995, Tragic Kingdom  é o terceiro álbum dos No Doubt e o disco que levou a banda ao sucesso internacional. À terceira foi de vez! Tornou-se um dos álbuns mais icónicos dos anos 90. Com a sua mistura de ska, punk, pop e rock alternativo, o álbum conquistou milhões de fãs em todo o mundo. 

Na estratosfera do sucesso   

O sucesso de Tragic Kingdom foi meteórico. O álbum não só vendeu mais de 16 milhões de cópias em todo o mundo, como também rendeu aos No Doubt vários prémios e um lugar no panteão das grandes bandas da década. Singles como "Don't Speak", "Just a Girl" e "Spiderwebs" dominaram os tops e as playlist das rádios.  

Tragic Kingdom fez mais do que apenas produzir sucessos radiofónicos – o álbum trouxe o espírito da juventude dos anos 90, com letras que falam sobre independência, dor e crescimento pessoal. Gwen Stefani, com o seu estilo visual poderoso e atitude rebelde, tornou-se um ícone do empoderamento feminino, inspirando milhares de jovens em todo o mundo.  

Histórias de bastidores  

Pode-se dizer que a criação de Tragic Kingdom foi uma montanha-russa emocional para a banda. A maior parte das canções foi escrita durante um período difícil, especialmente para Gwen Stefani, que estava a passar por uma separação do baixista Tony Kanal. Músicas como "Don't Speak", são um reflexo direto das emoções que tomaram conta dos membros da banda na época.  

A gravação do disco marcou a despedida de Eric Stefani, irmão de Gwen e um dos fundadores do grupo. Eric deixou a banda antes do lançamento, frustrado com a direção musical dos "No Doubt" e acabou por se afastar da indústria musical. 

As 5 Melhores Músicas 

1.

"Don't Speak" 

Indiscutivelmente o maior sucesso dos "No Doubt". Tornou-se um hino dos anos 90 e ocupou o topo dos tops em vários países. Com uma letra que fala da dor de uma separação e uma interpretação visceral de Gwen Stefani, a canção é, até hoje, um dos maiores hits da banda.  

2.

"Just a Girl"

Um grito de independência e autoafirmação, "Just a Girl" é uma crítica sagaz ao estereótipo feminino. Com um ritmo frenético e um refrão marcante, a música tornou-se um símbolo de empoderamento feminino e colocou Gwen Stefani no centro das atenções como uma das figuras mais fortes do rock alternativo. 

3.

"Spiderwebs"

Esta faixa animada e cheia de energia é uma das favoritas dos fãs nos concertos.  Mistura ska com rock alternativo.  A guitarra vibrante e o ritmo acelerado fazem dela um clássico instantâneo.  

4. 

"Sunday Morning"

Começa de forma suave, mas logo se transforma numa explosão de energia. É uma das músicas mais bem estruturadas do álbum, com variações rítmicas que se tornam únicas. 

5.

"Excuse Me Mr."

Esta faixa é cheia de ironia e frustração. Uma mistura de guitarras pesadas e uma batida contagiante.