Ouça a M80, faça o download da App.
Partilhar

Datas

26

mai

sexta-feira
Alfândega do Porto, North Festival

27

mai

sábado
Alfândega do Porto, North Festival

28

mai

domingo
Alfândega do Porto, North Festival
PARTILHAR

North Festival na Alfândega do Porto: a M80 vai lá estar!

A bússola aponta para Norte! Um festival com o Certificado M80.

26 de maio | The Chemical Brothers, Bomba Estéreo, Trabalhadores do Comércio, The Legendary Tigerman, Jafumega

27 de maio | Ivete Sangalo, Ana Castela, Gustavo Mioto, Nininho Vaz Maia, Batalá

28 de maio | Robbie Williams, Pedro Abrunhosa, The Black Mamba, Tiago Nacarato, Shaka Lion e Yen Sung

Passes gerais de três dias esgotados

A M80 vai estar no North Festival com uma emissão muito especial!

 

Bomba Estéreo prometem noite de arromba

Os Bomba Estéreo são o segundo headliner confirmado para o primeiro dia do North Festival, 26 de maio, e prometem um espetáculo, no mínimo, “explosivo”. A banda, fundada na Colômbia, em 2006, pelo músico Simón Mejía e pela emblemática cantora Li Saumet, tem contagiado o público, um pouco pelos quatros cantos do globo, com a sua mistura colorida e avant-garde de ritmos rock e eletrónicos caribenhos. Agora, na visita ao Porto, há apenas uma garantia: vai ser uma noite de arromba que os festivaleiros não vão esquecer tão cedo!

Assumindo-se, atualmente, como um dos projetos mais amados pelo público a nível mundial, os Bomba Estéreo já foram nomeados três vezes para os Grammy com os seus álbuns “Amanecer”, “Ayo” e, este ano, com “Deja”. A banda também foi nomeada para seis Grammys latinos, onde, em 2015, apresentou o tema “Fiesta” no espetáculo principal da cerimónia com o ator Will Smith. Em 2018, o conjunto alcançou o top 500 dos artistas mais ouvidos do Spotify em todo o mundo.

Em 2021, a banda lançou o seu último álbum, “Deja”, inspirado na natureza, que foi apresentado em quatro momentos, representado pelos elementos “Agua” (Água), “Aire” (Ar), “Tierra” (Terra) e “Fuego” (Fogo). Foi nomeado como Melhor Álbum de Rock Latino ou Alternativo nos Grammys de 2022.

O regresso dos Trabalhadores do Comércio ao vivo e a cores

Não é segrego que o North Festival é palco de reencontros: com os amigos, com os festivais de verão e com os artistas e bandas que marcam – ou marcaram – várias gerações. Para dar continuidade a esta tradição, o dia de abertura do festival, 26 de maio, fica, também, marcado pelo reencontro dos Trabalhadores do Comércio com a cidade que os viu nascer. Nesta viagem ao passado, a sua fiel legião de fãs poderão “matar saudades” das letras irreverentes de hits como “Chamem a Polícia” e “Taquetinho ou levas no focinho”. Neste emblemático regresso a casa e, sobretudo, aos grandes palcos nacionais, a banda portuense, formada por Sérgio Castro e Álvaro Azevedo e a quem mais tarde se juntaria João Luís Médicis, que quando o grupo começou tinha apenas 7 anos, promete “rebobinar a cassete” até aos anos 80, reavivando a memória dos portugueses.

O sotaque carregado do norte, e a forma como isso soava, fez com que os Trabalhadores do Comércio se tornassem um caso sério de sucesso no nosso país. O primeiro disco da banda, lançado em 1981, chamado “Trips à moda do Porto”, tornou-se um sucesso absoluto, com singles como “Chamem a Policia” e “Taquetinho ou levas no focinho” a dominarem as rádios e a tornarem o grupo um nome conhecido por todos.

Mas, e como os próprios Trabalhadores admitem, “tudo isto é passado”. Sem deixar de preservar o seu legado, a banda continua a “fazer caminho”, seguindo em frente e sempre com a intenção de inovar, sem descurar a sua habitual irreverência, a sonoridade cuidada e uma mestiçagem de estilos que lhes é peculiar e tão cara. Foi por isso que se propuseram lançar, em 2023, um novo álbum, “Objecto”. O primeiro tema será lançado no dia 1 de maio, para ir “adoçando os queixos ao pobo”, com um segundo single previsto para os primeiros dias de junho.

A “imparável máquina rock” de The Legendary Tigerman

No dia 26 de maio, ao vivo, a “imparável máquina rock” de The Legendary Tigerman, manobrada por Paulo Furtado, Filipe Rocha, Cabrita e Katari, promete libertar uma massa sonora explosiva e imprevisível no North Festival, exatamente como é suposto num “Rock n’ Roll Act”.

Com uma carreira caraterizada pela reinvenção de géneros como blues, rock ou o garage rock, mantendo sempre uma veia punk, a reputação de The Legendary Tigerman é sustentada por uma galopante carreira internacional, iniciada com o lançamento do icónico álbum “Naked Blues”, em 2001. Em poucos anos, transformou-se numa referência e, graças ao aclamado “Femina” (2009), deixou o seu nome inscrito no panteão do rock mais criativo feito na Europa. Com “True” (2014) e “Misfit” (2018), dois álbuns que exploram as densas paisagens sonoras de um rock n’ roll que se afasta de lugares comuns, consolidou-se no panorama do rock internacional.

O sucesso de The Legendary Tigerman ultrapassa as fronteiras nacionais, fruto de digressões em diversos países da Europa, Ásia e América Latina. Focado em ser um catalisador de música única e autêntica, The Legendary Tigerman é um dos principais nomes do rock n’ roll europeu, renovando-se a cada disco com criatividade e inovação. O próximo será lançado ainda este ano.

Jafumega: 45 anos desde a “Ribeira” para a ribalta

Falar da História do pop-rock português é falar dos Jafumega. A banda foi fundada na cidade do Porto, em 1978, após a junção de vários artistas da Invicta, oriundos de alguns dos mais conceituados grupos da altura. A proficiência e mestria dos elementos da banda permitiu ao conjunto estender o seu talento um pouco por todo o espetro musical – um aglomerado de experiências que foram determinantes na descoberta do seu som único.

Em 1980, junta-se a José Nogueira, aos irmãos Mário, Eugénio e Pedro Barreiros e a Álvaro Marques o distinto timbre de Luís Portugal. Um passo importante para a projeção do conjunto português, que nesse ano grava Estamos Aí, inteiramente em inglês. O álbum de estreia revelou-se um sucesso junto do público e da crítica, oferecendo a oportunidade ao grupo portuense de dar concertos por todo o país.

Contudo, foi no ano seguinte que a banda tomou Portugal de assalto. Em plena fase de ascensão do rock português, os Jafumega conquistaram o auditório nacional à boleia do êxito Ribeira, tema inspirado na zona ribeirinha do Porto. Em 1982, num álbum já gravado pela editora Polygram, a banda dá a conhecer ao público músicas que são relembradas até aos dias de hoje, como por exemplo Latin’America, Kasbah e Nó Cego. Em 1983, lançam o terceiro e último álbum de originais, mais virado para a música tradicional portuguesa, entre os quais se destaca o tema La Dolce Vita/Romaria. Depois de uma breve, mas intensa passagem pelo universo pop-rock português, decidem parar em 1985 já com o seu nome gravado no cancioneiro e na cultura portuguesa.

Passados 45 anos da sua fundação, os Jafumega voltam a andar em digressão por todo o país. Da formação inicial mantêm-se Luís Portugal (voz), José Nogueira (saxofones e teclado) e Mário Barreiros (guitarras), depois da saída, por razões pessoais, de Álvaro Marques e Pedro Barreiros e do falecimento de Eugénio Barreiros, o compositor dos temas mais emblemáticos do grupo. Atualmente, ao vivo, juntam-se a este trio outros três músicos convidados.

Djeff traz a energia contagiante do afro house ao North Festival

Para os festivaleiros que ainda tenham energia, a noite de 26 de maio continua no palco clubbing, com destaque para Djeff e para a música afro house. Pela noite dentro, o artista trará uma energia contagiante à pista de dança e a mesma paixão pela música que o levaram a espetáculos em grandes festivais internacionais, como Untold Festival, Suncébeat, Watergate, Rex e Djoon Paris, Fabric London, e a digressões na África do Suk, México, EUA, além de Portugal e Angola, entre outros.

Nascido em Lisboa, Djeff herdou um legado cultural angolano, da mãe, e cabo-verdiano, do pai. E são precisamente as suas origens e a inspiração musical que delas provém que permitem ao artista criar um som tão moderno, a que nenhum festivaleiro ficará indiferente. Em 2008, Djeff mudou-se para Luanda (Angola), onde começou a trabalhar em produção musical, com inspiração pelo meio envolvente em que vivia. Depois dos seus primeiros singles e remixes, lançou o seu álbum de estreia “Malembe Malembe”, em 2011, na Kazukuta Records – a sua própria editora, cujo objetivo é promover a música de grandes talentos que estejam a passar por dificuldades –, que foi a primeira editora discográfica eletrónica a sair de Angola.

King Kami viaja pelos ritmos dance do nordeste brasileiro

No clubbing, no dia 26 de maio, ecoarão, também, os ritmos dance do nordeste brasileiro de King Kami. Residente em Lisboa, mas brasileira de corpo e alma, as misturas turbulentas de King Kami absorvem tudo, do funk carioca ao drum'n'bass e à club music desconstruída. A artista também é conhecida por explorar – tanto nas suas produções como nos seus sets – o som do tecnobrega, um género híbrido do norte do Brasil que utiliza samples dramáticos e românticos da música popular brasileira dos anos 80. Com uma nova residência no Musicbox, em Lisboa, uma regularidade no Passos Manuel (Porto) e um punhado de datas pela Europa, anuncia-se como um nome a ter em conta no panorama fértil do underground nacional.

Eletrónica de Progressivu promete não deixar morrer a festa

Também na sexta-feira, dia 26, os festivaleiros vão “tirar o pé do chão” com a visita de Progressivu ao clubbing do North Festival. Estando desde cedo ligado à editora Enchufada, Mário Costa sempre foi adepto de música eletrónica e, assim que conseguiu, o projeto Progressivu nasceu para dar a qualquer pista de dança os ritmos do cruzamento das culturas com remisturas de club. O artista, que já atuou em clubs como Lux Frágil, Musicbox, Fabrique Milano (Itália), Maus Hábitos, entre muitos outros, é já presença regular em grandes festivais nacionais, tendo começado recentemente a expandir o seu talento a outros países.

Nininho Vaz Maia convida a uma viagem às raízes

No sábado, dia 27, será a mescla explosiva entre o flamenco e a pop de Nininho Vaz Maia, cantada em português e em espanhol, a convidar o público do North Festival a embarcar numa viagem ora dançável ora contemplativa. Artista sensação da música portuguesa e, atualmente, um dos nomes mais acarinhados da música portuguesa, conquistou inesperadamente os fãs em 2019 com os seus temas originais no YouTube, somando mais de 67 milhões de visualizações no seu canal oficial e outros tantos milhões nas plataformas de streaming.

Nininho Vaz Maia assume-se como um verdadeiro caso de sucesso que dá palco em território luso à tradição latina através do flamenco, um estilo musical popularizado por nomes como Paco de Lucia, Camarón de La Isla, Niña Pastori e até jovens artistas como Rosalía. Refira-se, também, que o género musical foi declarado em novembro de 2010 Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

“Raízes”, o álbum de estreia do artista, já consagrado com o galardão de Platina, foi editado pela primeira vez em CD em dezembro de 2022, como reconhecimento de um dos grandes fenómenos nacionais que já esgota coliseus por todo o país. O disco, que conta com 11 faixas, é uma sentida homenagem às suas raízes. As canções viajam por esse mesmo universo, garantindo um estilo musical único, feito com emoção, sem receio do erro e com um objetivo muito claro: transmitir sentimentos reais.

Batalá dá vida às batidas do samba e do reggae

No sábado, 27 de maio, Batalá sobe ao palco do North Festival para dar vida às batidas do samba e do reggae. Fundado em 1997, o grupo internacional de percussão, inspirado no estilo popularizado pela banda brasileira Olodum, promove e dissemina a cultura brasileira através da música produzida pelos tambores tradicionais: surdos, dobras, repiques e caixas. O movimento, que chegou a Portugal em 2018, pela mão de Henrique Antunes, Dália Carvalho e Nuno Costa, utiliza os figurinos, a imagem e os movimentos de dança (comuns aos restantes grupos Batalá em todo o mundo) como uma verdadeira forma de expressão cultural que irá contagiar todos os presentes.

Switchdance irá “alimentar” o cérebro dos festivaleiros

Depois dos ritmos latinos que colocarão o público a mexer no segundo dia do North Festival, 27 de maio, cabe a Switchdance o papel de “alimentar” o público do palco clubbing com um DJ Set em tudo irreverente, mas igualmente hipnótico. Nascido no início dos anos oitenta em Lisboa, Marco Antão é o homem por trás do nome Switchdance, que se tem revelado como um dos talentos mais promissores a sair de Portugal em décadas. É DJ residente no Lux Frágil, trazendo consigo uma perspetiva única e uma paleta musical diversificada, cujas melodias e batidas se vão se apoderar dos festivaleiros para uma viagem pelas profundas paisagens sonoras introspetivas.

Rich & Mendes vão dar festival no clubbing

Rich & Mendes também vão dar festival no clubbing, a 27 de maio. Por muitos considerada a dupla de DJs nacional do momento, rrabalham em dupla, deixam marca por onde passam e já atuaram, lado a lado, nos maiores e melhores festivais em Portugal e além-fronteiras, tendo partilhado o palco com Tiesto, Axwell, Steve Angelo, Sebastian Ingrosso, Armin Van Buuren e tantos outros nomes de grande expressão da música eletrónica mundial.

Um sem-fim de atividades e VIP Experience de “cara fresca”

A VIP Experience está de volta para a quinta edição do North Festival, conferindo entrada para um espaço exclusivo com vista privilegiada para o palco e para o rio Douro. É, também, nesta zona que se insere o palco sunset, o local ideal para passar os finais de tarde e brindar com os amigos, ao som das melhores batidas, criando momentos memoráveis para os festivaleiros. O espaço que, este ano, se apresenta com uma nova imagem e configuração contará, ainda, com catering e bares personalizados e casas de banho restritas, de forma a assegurar o máximo conforto e segurança.

Esta experiência premium dá, ainda, acesso aos já conhecidos passeios de barco. A VIP Experience tem um custo de 150 euros, com taxas incluídas, para os dias 26 e 27 de maio. Já no último dia de festival, 28 de maio, a VIP Experience tem o custo de 250 euros, também com taxas já incluídas.

Fora desta zona, no recinto, os festivaleiros poderão encontrar, ainda, um food court e um espaço lounge com barbeiros, tatuadores e maquilhadoras, entre outras atividades e ativações.

Com um cartaz que ainda reserva surpresas, mas reúne, já, imenso talento nacional e internacional, refira-se que a organização do North Festival anunciou, recentemente, um passe geral exclusivo e limitado para os três dias do festival – a VIP Experience não está, aqui, contemplada. Os passes têm o custo de 145 euros, já com taxas incluídas, e estão disponíveis em https://www.northmusicfestival.com/, podendo também ser adquiridos nas lojas físicas Fnac, CTT, Worten e Serveasy. Os bilhetes para o primeiro e segundo dia de festival, 26 e 27 de maio, têm o custo de 55 euros, já com taxas incluídas. Para o terceiro e último dia, 28 de maio, o valor dos ingressos é de 95 euros, também com taxas incluídas.

Bilhetes AQUI.