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Agência Lusa
02 abril 2024, 13:00
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Reposição de areal em praia de Quarteira após temporal vai custar 14 milhões de euros

Reposição de areal em praia de Quarteira após temporal vai custar 14 milhões de euros
Agência Lusa
02 abril 2024, 13:00
A praia do Forte Novo ficou sem areia depois das intempéries da última semana e os passadiços e mobiliário urbano também foram parcialmente destruídos.

A Agência Portuguesa do Ambiente tem um projeto de 14 milhões de euros para repor areia numa faixa litoral que inclui a Praia do Forte Novo, em Quarteira, cujo areal desapareceu após o temporal da última semana, informou a autarquia.

De acordo com uma nota de imprensa da Câmara de Loulé, no distrito de Faro, a realização da recarga do areal está agora dependente de uma candidatura a fundos da União Europeia e à abertura de um concurso público internacional.

"A ARH [Administração da Região Hidrográfica] Algarve -- Agência Portuguesa do Ambiente tem já executado um projeto de recarga de toda a zona de areal entre a frente de mar de Quarteira e a praia do Ancão, cujo valor estimado ronda os 14 milhões de euros", lê-se na nota.

A autarquia acrescenta que o projeto foi submetido numa candidatura a fundos comunitários ao abrigo do Programa de Ação Climática e Sustentabilidade (PACS) e que, após a aprovação da candidatura, seguir-se-á a "abertura de concurso público internacional para a realização da empreitada de reposição do areal".

O temporal marítimo da última semana provocou estragos em áreas litorais na costa sul de Portugal continental, fazendo desaparecer o areal da Praia do Forte Novo, na freguesia de Quarteira, concelho de Loulé, tendo ainda originado a destruição parcial dos passadiços e mobiliário urbano aí existentes.

A Câmara de Loulé assegurou que irá proceder aos trabalhos de remoção de todos os destroços e outros resíduos aí acumulados, a fim de limpar toda a área afetada, e após a reposição do areal a autarquia irá "assumir a reabilitação dos passadiços e equipamentos adjacentes".

O município classifica a ocorrência como "lamentável" e "causadora de prejuízos à imagem turística da região", e reafirma a necessidade de "o legislador criar as condições legais necessárias, através da instituição de um fundo regional para resposta imediata e simplificada às consequências graves dos fenómenos climáticos, que irão aumentar de frequência no futuro".