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Agência Lusa
05 dezembro 2021, 20:13
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Covid-19: Madeira prevê começar a vacinar crianças no próximo dia 14

Covid-19: Madeira prevê começar a vacinar crianças no próximo dia 14
EPA
Agência Lusa
05 dezembro 2021, 20:13
O governante realçou que a região vai receber 25% total das vacinas adquiridas por Portugal, estando previsto chegar à região cerca de 17.500 doses até ao final do ano.

A Madeira ainda não registou qualquer caso de infeção pela variante Ómicron e prevê começar a vacinar as 14.715 crianças entre os cinco e os 11 anos, a 14 de dezembro, afirmou hoje o secretário da Saúde da região, Pedro Ramos.

"As vacinas [destinadas a vacinar crianças] chegam a 13 de dezembro, uma semana antes do previsto", disse Pedro Ramos em conferência de imprensa destinada a fazer o balanço da situação epidemiológica da covid-19 na Madeira.

O governante realçou que a região vai receber 25% total das vacinas adquiridas por Portugal, estando previsto chegar à região cerca de 17.500 doses até ao final do ano.

Estas doses "vão ser distribuídas por todos os concelhos", começando a ser administradas "o mais rápido possível", após a receção.

Perspetivou que, se o lote chegar como previsto a 13 de dezembro, a inoculação das crianças comece no dia seguinte, 14 de dezembro.

"Quero e é preciso vacinar as crianças", declarou Pedro Ramos, argumentando que "os benefícios são superiores aos riscos", e que estas "constituem, neste momento, um grupo vulnerável e, por isso, devem e vão ser vacinadas".

Acrescentando que as primeiras a serem inoculadas serão as crianças com patologias associadas e, depois, as que tenham autorização dos pais ou responsáveis, o secretário anunciou que esta vacina "vai passar a fazer parte do Plano Regional de Vacinação".

Este processo de vacinação vai abranger "14.715 crianças entre os cinco e os 11 anos", enfatizou.

"Não temos casos de Ómicron (na Madeira]", assegurou ainda o secretário madeirense.

Pedro Ramos apontou que o índice de transmissibilidade da região, entre 24 e 28 novembro, de acordo com o relatório do Instituto Nacional Ricardo Jorge, foi de 1.15.

O governante mencionou que estão sinalizadas "162 cadeias de transmissão ativas neste momento".

A ilha do Porto Santo tem 16 casos ativos e 24 pessoas em vigilância, complementou.