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Redação
13 novembro 2018, 12:33
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Refugiados sírios: Solução passa pela "integração profissional"

Refugiados sírios: Solução passa pela "integração profissional"
Redação
13 novembro 2018, 12:33
Três famílias sírias, residentes em Miranda do Corvo, viram a água e luz serem cortadas por falta de pagamento das rendas.

Em Miranda do Corvo, três famílias refugiadas e oriundas da Síria viram a luz e a água das casas onde residiam serem cortadas por falta de pagamento das rendas. 

Todos os afetados estavam ao abrigo de um programa de apoio da Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (AFFDP) e que terminou em setembro. 

Desde então, o arrendamento passou a ter um preço fixado nos 340 euros mensais. 

As famílias, em declarações à Agência Lusa, falam numa situação "incomportável" já que recebem 500 euros de apoios vindos da Segurança Social. 

A AFFDP, através da técnica que trabalha diretamente com os refugiados, Ana Paula Santos, acredita que a melhor solução passa por estas famílias "aceitarem empregos", com algumas das ofertas no passado a terem sido rejeitadas. 

 

 

Ana Paula Santos revela que as negociações com estas famílias "não resultaram", mas que não se podem confundir estes casos com o sucesso que o programa de apoio tem tido. 

 

 

Após a situação ter sido tornado pública, a Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional diz que já recebeu contactos de empresários que oferecem trabalho a estas famílias.