A rede social para fazer ativismo que está a tornar-se viral entre os mais novos
A nova rede social foi desenvolvida pela empresa chinesa Bytedance e é uma sequela do antigo Musica.ly, outrora comprado pelo grupo.
A aplicação está disponível na App Store e no Google Play desde 2016, mas só dois anos depois é que começou a ser utilizada de forma massiva na China, Índia e Estados Unidos. Atualmente, é considerada uma das redes sociais mais populares entre os jovens norte-americanos.
Para utilizar a aplicação é necessário criar um perfil (à semelhança do que acontece com outras aplicações de redes sociais) e a partir daí criar uma rede de amigos e começar a produzir microvídeos.
Os utilizadores podem recriar cenas de humor ou drama, interpretar músicas, memes e até representar um discurso político. Isto em pequenos clips que podem durar de 15 a 60 segundos, tal como funcionam as stories do Instagram.
Além da finalidade de entretenimento, o TikTok tem sido usado para debater temas como o racismo, desigualdade de género e educação.
Vários jovens, entre os 15 e os 30 anos têm utilizado esta rede social para partilhar histórias pessoais, fazem referência a temas da atualidade como a emergência climática, defendem causas sociais e políticas e produzem conteúdos pedagógicos.
TikTok activism: The teens who say they're 'changing the world in 15 seconds'. ??
— BBC (@BBC) November 13, 2019
?? https://t.co/F5al6KYzZT pic.twitter.com/yuioot61uE
Até ao momento, esta aplicação já conta com mil milhões de downloads, o que demonstra não só a popularidade que está a ter, como também prova que as redes sociais (ainda) podem ser um instrumento de combate perante problemas sociais.